Na sequência da publicação do Decreto-Lei nº 148-A/2009, de 26 de Junho, que aprovou o novo regime jurídico aplicável ao Metropolitano de Lisboa e os respectivos estatutos, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou por unanimidade, sob proposta deste Movimento “Lisboa com Carmona”, uma Moção manifestando o seu repúdio pelo facto de não ter havido prévia audição do Município acerca desta matéria, e expressando a sua discordância pelo afastamento da Câmara Municipal de Lisboa do Conselho de Administração daquela empresa pública.
Tratou-se de uma Moção dirigida ao Governo, enquanto responsável pelas alterações verificadas, que representam, no nosso entender, o culminar de uma estratégia de marginalização deste Município.
Foi, pois, com verdadeira estranheza que fomos confrontados com as recentes declarações do Senhor Presidente do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa, que veio publicamente comentar e criticar a posição assumida pela Câmara Municipal de Lisboa.
Estranheza, em primeiro lugar, porque sendo o Governo o destinatário da Moção aprovada, a resposta não veio deste órgão de soberania, mas de alguém que se desconhecia estar mandatado para assumir o infeliz papel de defensor das opções políticas do Governo e de interlocutor designado por este para as relações com o Município de Lisboa.
Estranheza, também, porque sabemos hoje que o senhor Presidente do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa faltou à verdade quando afirmou que as alterações operadas nos estatutos da empresa foram previamente apreciadas no Conselho de Gerência. Efectivamente, de acordo com informações prestadas pelo representante da Câmara Municipal de Lisboa naquele órgão, e como aliás se pode comprovar pelas respectivas actas, este assunto foi directamente assumido pelo Governo, que deliberadamente não contou com a participação do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa.
Estranheza, finalmente, ao vermos na presidência de uma empresa pública que opera sobretudo em espaço do Município de Lisboa, alguém que deliberadamente se coloca contra a Cidade e os seus legítimos representantes, seja pelo seu silêncio quanto ao ressarcimento da Câmara Municipal de Lisboa pela nacionalização do Metropolitano de Lisboa, seja pela falta de colaboração na concretização de estratégias de mobilidade na Cidade, bem patente, por exemplo, no facto nunca ter sido colocado em funcionamento um parque de estacionamento da empresa junto à estação do Lumiar, que se encontra concluído há vários anos, seja ainda por se prestar, num período já de pré-campanha eleitoral, a participar com um membro do Governo na sessão de anúncio de um pacote de investimentos da empresa que não contempla a Cidade de Lisboa, esquecendo a já prometida e tão necessária extensão da rede de metro a Alcântara.
Nestes termos, o Movimento "Lisboa com Carmona" propõe hoje ao Executivo Municipal a aprovação de uma Moção que vise exigir publicamente ao Governo, pelas razões acima apontadas, a imediata demissão do Senhor Presidente do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa, E.P.
Tratou-se de uma Moção dirigida ao Governo, enquanto responsável pelas alterações verificadas, que representam, no nosso entender, o culminar de uma estratégia de marginalização deste Município.
Foi, pois, com verdadeira estranheza que fomos confrontados com as recentes declarações do Senhor Presidente do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa, que veio publicamente comentar e criticar a posição assumida pela Câmara Municipal de Lisboa.
Estranheza, em primeiro lugar, porque sendo o Governo o destinatário da Moção aprovada, a resposta não veio deste órgão de soberania, mas de alguém que se desconhecia estar mandatado para assumir o infeliz papel de defensor das opções políticas do Governo e de interlocutor designado por este para as relações com o Município de Lisboa.
Estranheza, também, porque sabemos hoje que o senhor Presidente do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa faltou à verdade quando afirmou que as alterações operadas nos estatutos da empresa foram previamente apreciadas no Conselho de Gerência. Efectivamente, de acordo com informações prestadas pelo representante da Câmara Municipal de Lisboa naquele órgão, e como aliás se pode comprovar pelas respectivas actas, este assunto foi directamente assumido pelo Governo, que deliberadamente não contou com a participação do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa.
Estranheza, finalmente, ao vermos na presidência de uma empresa pública que opera sobretudo em espaço do Município de Lisboa, alguém que deliberadamente se coloca contra a Cidade e os seus legítimos representantes, seja pelo seu silêncio quanto ao ressarcimento da Câmara Municipal de Lisboa pela nacionalização do Metropolitano de Lisboa, seja pela falta de colaboração na concretização de estratégias de mobilidade na Cidade, bem patente, por exemplo, no facto nunca ter sido colocado em funcionamento um parque de estacionamento da empresa junto à estação do Lumiar, que se encontra concluído há vários anos, seja ainda por se prestar, num período já de pré-campanha eleitoral, a participar com um membro do Governo na sessão de anúncio de um pacote de investimentos da empresa que não contempla a Cidade de Lisboa, esquecendo a já prometida e tão necessária extensão da rede de metro a Alcântara.
Nestes termos, o Movimento "Lisboa com Carmona" propõe hoje ao Executivo Municipal a aprovação de uma Moção que vise exigir publicamente ao Governo, pelas razões acima apontadas, a imediata demissão do Senhor Presidente do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa, E.P.
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