Proposta n.º 514/2009 (adiada da reunião de 27 de Maio)
Vítor Manuel Pessanha Viegas nasceu em S. Brás de Alportel a 7 de Março de 1923 e faleceu em 8 de Dezembro de 2006.
Licenciou-se em 1949 em Engenharia Civil pela Universidade do Porto e teve um percurso profissional marcadamente ligado à obra pública.
Após um início de carreira como profissional liberal ligado à construção civil, entre 1952 e 1954 é engenheiro adjunto da Junta Autónoma dos Portos de Ponta Delgada, e a partir de 1954 inicia o seu percurso profissional em Angola, passando pela chefia da Brigada de Estudos e Construção de Estradas e Pontes em Angola, e exercendo os cargos de Director Regional de Estradas de Sá da Bandeira, e de Governador do Distrito de Cunene.
Deste percurso destaca-se a imponente obra da Estrada da Leba. Localizada na Serra da Chela, esta obra permitiu a ligação em 20 km entre Sá da Bandeira, hoje Lubango, e Moçâmedes, hoje cidade do Namibe, abandonando o percurso anteriormente utilizado de cerca de 221 km e que demorava de carro cerca de 3 a 4 horas.
A obra foi adjudicada a uma firma portuguesa e dirigida por si e pelos restantes engenheiros da Junta Autónoma de Estradas, vindo a constituir-se como uma das realizações da engenharia mais emblemáticas de Angola.
De regresso a Portugal foi, entre 1977 e 1979, Comissário para os Desalojados, Coordenador do Gabinete de Apoio e Reconstrução da Região Autónoma dos Açores entre 1980 e 1984 e Vogal do Conselho de Gerência da EPAL de 1984 a 1987.
Neste período, a 10 de Junho de 1985, foi agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
A partir de 1989 e até 2003, assumiu a direcção do Gabinete de Reconstrução do Chiado, assegurando a coordenação dos trabalhos de reconstrução do Chiado pós incêndio durante mais de uma década.
O Gabinete que dirigiu foi formalmente constituído apenas em 1991, através da publicação em Boletim Municipal do Despacho n.º 38/P/91, e tinha como objectivo centralizar e aligeirar o processo de reconstrução e licenciamento de obras nos imóveis abrangidos pelo Plano de Pormenor da Zona Sinistrada do Chiado, entretanto em elaboração.
Em 1989, sob sua direcção e coordenação, deram-se início às primeiras obras de intervenção, como a construção do passadiço na Rua Nova do Almada, que fazia a ligação Baixa Sul ao Chiado e a pavimentação da Rua do Carmo.
Em 1991, iniciam-se as obras de reconstrução do Chiado e pese embora a estas o nome de Siza Vieira seja uma referência inequívoca, o nome de Pessanha Viegas não pode deixar de assumir igual relevância, em particular pelo profissionalismo, rigor, qualidade e energia com que se dedicou a estas obras, de primeira importância para a cidade de Lisboa.
Nestes termos e considerando que recentemente foi aprovado o Ante-Projecto do denominado Pátio B através da Proposta n.º 368/2009, o Movimento Lisboa com Carmona propõe que a Câmara Municipal delibere a atribuição, a título póstumo, da Medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro bem como, solicitar à Comissão Municipal de Toponímia que se pronuncie sobre a melhor forma de homenagear o Engenheiro Vítor Pessanha Viegas na Toponímia de Lisboa.
Licenciou-se em 1949 em Engenharia Civil pela Universidade do Porto e teve um percurso profissional marcadamente ligado à obra pública.
Após um início de carreira como profissional liberal ligado à construção civil, entre 1952 e 1954 é engenheiro adjunto da Junta Autónoma dos Portos de Ponta Delgada, e a partir de 1954 inicia o seu percurso profissional em Angola, passando pela chefia da Brigada de Estudos e Construção de Estradas e Pontes em Angola, e exercendo os cargos de Director Regional de Estradas de Sá da Bandeira, e de Governador do Distrito de Cunene.
Deste percurso destaca-se a imponente obra da Estrada da Leba. Localizada na Serra da Chela, esta obra permitiu a ligação em 20 km entre Sá da Bandeira, hoje Lubango, e Moçâmedes, hoje cidade do Namibe, abandonando o percurso anteriormente utilizado de cerca de 221 km e que demorava de carro cerca de 3 a 4 horas.
A obra foi adjudicada a uma firma portuguesa e dirigida por si e pelos restantes engenheiros da Junta Autónoma de Estradas, vindo a constituir-se como uma das realizações da engenharia mais emblemáticas de Angola.
De regresso a Portugal foi, entre 1977 e 1979, Comissário para os Desalojados, Coordenador do Gabinete de Apoio e Reconstrução da Região Autónoma dos Açores entre 1980 e 1984 e Vogal do Conselho de Gerência da EPAL de 1984 a 1987.
Neste período, a 10 de Junho de 1985, foi agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
A partir de 1989 e até 2003, assumiu a direcção do Gabinete de Reconstrução do Chiado, assegurando a coordenação dos trabalhos de reconstrução do Chiado pós incêndio durante mais de uma década.
O Gabinete que dirigiu foi formalmente constituído apenas em 1991, através da publicação em Boletim Municipal do Despacho n.º 38/P/91, e tinha como objectivo centralizar e aligeirar o processo de reconstrução e licenciamento de obras nos imóveis abrangidos pelo Plano de Pormenor da Zona Sinistrada do Chiado, entretanto em elaboração.
Em 1989, sob sua direcção e coordenação, deram-se início às primeiras obras de intervenção, como a construção do passadiço na Rua Nova do Almada, que fazia a ligação Baixa Sul ao Chiado e a pavimentação da Rua do Carmo.
Em 1991, iniciam-se as obras de reconstrução do Chiado e pese embora a estas o nome de Siza Vieira seja uma referência inequívoca, o nome de Pessanha Viegas não pode deixar de assumir igual relevância, em particular pelo profissionalismo, rigor, qualidade e energia com que se dedicou a estas obras, de primeira importância para a cidade de Lisboa.
Nestes termos e considerando que recentemente foi aprovado o Ante-Projecto do denominado Pátio B através da Proposta n.º 368/2009, o Movimento Lisboa com Carmona propõe que a Câmara Municipal delibere a atribuição, a título póstumo, da Medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro bem como, solicitar à Comissão Municipal de Toponímia que se pronuncie sobre a melhor forma de homenagear o Engenheiro Vítor Pessanha Viegas na Toponímia de Lisboa.
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