(Proposta n.º 155/2009 - aprovada por unanimidade em 11 Fevereiro)
Por iniciativa dos vereadores do movimento "Lisboa com Carmona" a Câmara Municipal deliberou por unanimidade a atribuição da medalha de honra da cidade - grau ouro a Argentina Santos.
Maria Argentina Pinto dos Santos nasceu em Lisboa, na Mouraria (freguesia do Socorro), em 6 de Fevereiro de 1924.
Criou o seu próprio restaurante típico em 1950, à frente do qual ainda hoje se mantém, “A Parreirinha de Alfama”, que é uma das principais referências fadistas da cidade de Lisboa, por onde têm passado os mais consagrados nomes do fado.
Com um início de carreira tardio, Argentina Santos só surgiu como fadista após a abertura do seu restaurante, cantando com sucesso para os frequentadores da casa.
Graças à autenticidade das suas interpretações e a um estilo muito pessoal e inconfundível, logo se impôs como uma das mais dotadas e prometedoras fadistas da época, tornando-se desde então, muito apreciada como intérprete do fado clássico, na linha das “cantadeiras” afamadas do passado.
Gravou o seu primeiro disco em 1960 cantando conhecidas composições como Chafariz do Rei, Quadras (de António Botto), Naquela Noite, Em Janeiro, Amar Não é Pecado, Dito por Não Dito, Passeio Fadista, A Grandeza do Fado, Não Me Venhas Bater à Porta, Mágoas Com a Vida, Reza, Quadras Soltas e Os Meus Passos...
Com uma carreira muito reservada, Argentina Santos não deixou de ser reconhecida e apreciada como cantadeira castiça pelo grande público.
Nas últimas décadas tem tido inúmeras deslocações ao estrangeiro, onde também tem afirmado as suas características de “cantadeira” e fadista.
Argentina Santos é por todos considerada a última das divas do fado, na sua essência mais tradicionalista. Quando se escuta Argentina Santos, apercebemo-nos de que a canção de Lisboa atinge um fulgor e “uma alma” difícil de igualar, porque é a tradição mais pura do fado castiço, fidedigna de uma cultura tão lisboeta.
Argentina Santos já actuou e encantou nos palcos mais emblemáticos, nacionais e internacionais, onde se destacam a Konzerthaus em Viena, Queen Elisabeth Hall em Londres, La Cité de La Musique em Paris, Catedral de Marselha, Dufe Paris na Grécia, Holanda, Escócia, a tournée italiana por Perugia, Modena e Torino, o Coliseu dos Recreios de Lisboa, Aula Magna, Teatro da Trindade, Teatro Eunice Muñoz, Teatro Roma com Simone de Oliveira, reabertura do Teatro Tivoli e Centro Cultural de Belém, onde foi aclamada como a última das grandes fadistas da tradição antiga da canção de Lisboa.
Criou o seu próprio restaurante típico em 1950, à frente do qual ainda hoje se mantém, “A Parreirinha de Alfama”, que é uma das principais referências fadistas da cidade de Lisboa, por onde têm passado os mais consagrados nomes do fado.
Com um início de carreira tardio, Argentina Santos só surgiu como fadista após a abertura do seu restaurante, cantando com sucesso para os frequentadores da casa.
Graças à autenticidade das suas interpretações e a um estilo muito pessoal e inconfundível, logo se impôs como uma das mais dotadas e prometedoras fadistas da época, tornando-se desde então, muito apreciada como intérprete do fado clássico, na linha das “cantadeiras” afamadas do passado.
Gravou o seu primeiro disco em 1960 cantando conhecidas composições como Chafariz do Rei, Quadras (de António Botto), Naquela Noite, Em Janeiro, Amar Não é Pecado, Dito por Não Dito, Passeio Fadista, A Grandeza do Fado, Não Me Venhas Bater à Porta, Mágoas Com a Vida, Reza, Quadras Soltas e Os Meus Passos...
Com uma carreira muito reservada, Argentina Santos não deixou de ser reconhecida e apreciada como cantadeira castiça pelo grande público.
Nas últimas décadas tem tido inúmeras deslocações ao estrangeiro, onde também tem afirmado as suas características de “cantadeira” e fadista.
Argentina Santos é por todos considerada a última das divas do fado, na sua essência mais tradicionalista. Quando se escuta Argentina Santos, apercebemo-nos de que a canção de Lisboa atinge um fulgor e “uma alma” difícil de igualar, porque é a tradição mais pura do fado castiço, fidedigna de uma cultura tão lisboeta.
Argentina Santos já actuou e encantou nos palcos mais emblemáticos, nacionais e internacionais, onde se destacam a Konzerthaus em Viena, Queen Elisabeth Hall em Londres, La Cité de La Musique em Paris, Catedral de Marselha, Dufe Paris na Grécia, Holanda, Escócia, a tournée italiana por Perugia, Modena e Torino, o Coliseu dos Recreios de Lisboa, Aula Magna, Teatro da Trindade, Teatro Eunice Muñoz, Teatro Roma com Simone de Oliveira, reabertura do Teatro Tivoli e Centro Cultural de Belém, onde foi aclamada como a última das grandes fadistas da tradição antiga da canção de Lisboa.
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