Lisboa com Carmona: Câmara de Lisboa rejeita posse administrativa do edifício "Helena Rubinstein" no Saldanha

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Câmara de Lisboa rejeita posse administrativa do edifício "Helena Rubinstein" no Saldanha

A Câmara Municipal de Lisboa rejeitou a proposta apresentada pelos Vereadores do movimento Lisboa com Carmona relativa à tomada de posse administrativa do edíficio "Helena Rubinstein" no Saldanha.

As alegações do voto contra basearam-se na falta de uma situação financeira que o permita bem como num suposto procedimento que iria constituir precedentes indesejáveis.

Lisboa com Carmona lamenta esta decisão do plenário continuando a defender que o interesse patrimonial do edifício, atendendo em simultâneo à sua localização, no centro da cidade, numa das praças mais emblemáticas, justificariam a tomada de posse administrativa.

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Aos Lisboetas,

O Movimento Lisboa com Carmona foi criado com o objectivo de concorrer às eleições autárquicas intercalares para a Câmara de Lisboa, no seguimento da queda do anterior Executivo camarário em Maio de 2007.
A razão principal que esteve na base da decisão do Prof. António Carmona Rodrigues para a criação deste movimento foi a de assumir perante os lisboetas o compromisso, com grande sentido do dever de serviço público, de cumprir um mandato de quatro anos para o qual havia sido eleito em Outubro de 2005.
O Movimento Lisboa com Carmona nasceu de uma forma independente, sem qualquer apoio ou envolvimento partidário, integrando pessoas com perfis muito variados. Baseado num grupo de autarcas com experiência anterior na Câmara de Lisboa, o movimento viria a reunir um alargado número de pessoas, com maior ou menor notoriedade, que aderiu a um projecto político para a cidade de Lisboa desligado de qualquer vínculo partidário.
O Movimento Lisboa com Carmona foi pois um verdadeiro movimento de natureza cívica que trouxe pessoas com diferentes sensibilidades e experiências à volta de um projecto de governação de Lisboa, cansadas que estavam das sucessivas guerrilhas partidárias dentro da Câmara de Lisboa que muitas vezes secundarizaram os primeiros interesses e prioridades dos lisboetas e da sua cidade, com elevados custos para o colectivo e de difícil compreensão e aceitação.
O Movimento Lisboa com Carmona, a par de um outro movimento independente, concorreu às eleições autárquicas intercalares para a Câmara de Lisboa em 2007 de uma forma pioneira, tendo recebido importantes apoios de inúmeras pessoas oriundas dos mais diversos bairros e freguesias, bem como das mais variadas classes etárias e sectores de actividade.
Não foi fácil nem isento de peripécias o caminho até às eleições. O ambiente pesado criado à volta da queda do executivo anterior, as dificuldades criadas de início para a apresentação de candidaturas independentes, ou ainda uma campanha eleitoral onde o respeito democrático e a ética nem sempre estiveram presentes são alguns dos aspectos mais significativos que tornaram o ambiente extremamente adverso ao percurso do Movimento Lisboa com Carmona.
Entre doze candidaturas que se apresentaram às eleições, o Movimento Lisboa com Carmona logrou atingir um resultado verdadeiramente histórico, tendo ficado em segundo lugar, à frente de partidos com larga tradição eleitoral, tais como o CDS-PP, o PCP, ou o PSD, e à frente do outro movimento independente.
O Movimento Lisboa com Carmona tornou-se pois a segunda força política no actual Executivo camarário, batendo-se e contribuindo, com os seus três vereadores eleitos, para a defesa das medidas e projectos que visem a melhoria da qualidade de vida dos lisboetas e o desenvolvimento sustentado e competitivo da nossa cidade de Lisboa.

Lisboa com Carmona

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Câmara de Lisboa rejeita posse administrativa do edifício "Helena Rubinstein" no Saldanha

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