Laranja com borbulhas
Há uma nova liderança no PSD. A maioria dos militantes que votou optou por uma mudança. Ao fim de dois anos e meio regressa a esperança social-democrata numa liderança forte, numa mobilização convincente, numa desejada alternativa de poder e, essencialmente, num partido coeso e credível. Coeso, mas não fechado e credível, mas não demagógico. Os valores da social-democracia, e do PPD/PSD, devem ser exactamente os mesmos que estiveram na base da criação do partido e no espírito dos seus fundadores. Foi assim que o PSD se veio a tornar no partido com uma base eleitoral mais alargada em termos demográficos e socioeconómicos. Outros partidos de poder têm vindo a mudar radicalmente, ou mesmo abandonar, o seu rumo ideológico, com resultados aparentemente positivos, mas seguramente efémeros dada a falta de coerência, por vezes a falta de estratégia ou de transparência e, muitas vezes, o excesso de autoritarismo, com que se têm apresentado aos portugueses. O PSD não pode nem deve tentar estes caminhos de aparente facilidade. Nem pode, nem deve, chamar a si certos (pseudo) princípios de (aparente) rigor que firam o respeito pela liberdade, pelos deveres e direitos dos cidadãos, pela integridade da pessoa ou pela fraternidade. Fazendo isto, o partido só se poderá tornar rapidamente num partido fechado, desconfiado e controlador. Temos bons exemplos recentes dos resultados a que atitudes destas podem conduzir. O chamado mundo laranja (sem borbulhas) sonha com um mundo melhor onde as virtudes da liberdade, em responsabilidade, sejam uma realidade. Um mundo baseado na confiança, e não na desconfiança. É assim que o mundo avançou e é assim que o mundo pode avançar. Um mundo que se baseie no tratamento sério e competente das questões chave que vão dominar o futuro, que são os problemas sociais e ambientais. Todos nós devemos sempre aprender com os erros do passado. Os dos outros e os nossos próprios. Fica uma fundada esperança de recuperação do tempo perdido, e do património perdido.
Há uma nova liderança no PSD. A maioria dos militantes que votou optou por uma mudança. Ao fim de dois anos e meio regressa a esperança social-democrata numa liderança forte, numa mobilização convincente, numa desejada alternativa de poder e, essencialmente, num partido coeso e credível. Coeso, mas não fechado e credível, mas não demagógico. Os valores da social-democracia, e do PPD/PSD, devem ser exactamente os mesmos que estiveram na base da criação do partido e no espírito dos seus fundadores. Foi assim que o PSD se veio a tornar no partido com uma base eleitoral mais alargada em termos demográficos e socioeconómicos. Outros partidos de poder têm vindo a mudar radicalmente, ou mesmo abandonar, o seu rumo ideológico, com resultados aparentemente positivos, mas seguramente efémeros dada a falta de coerência, por vezes a falta de estratégia ou de transparência e, muitas vezes, o excesso de autoritarismo, com que se têm apresentado aos portugueses. O PSD não pode nem deve tentar estes caminhos de aparente facilidade. Nem pode, nem deve, chamar a si certos (pseudo) princípios de (aparente) rigor que firam o respeito pela liberdade, pelos deveres e direitos dos cidadãos, pela integridade da pessoa ou pela fraternidade. Fazendo isto, o partido só se poderá tornar rapidamente num partido fechado, desconfiado e controlador. Temos bons exemplos recentes dos resultados a que atitudes destas podem conduzir. O chamado mundo laranja (sem borbulhas) sonha com um mundo melhor onde as virtudes da liberdade, em responsabilidade, sejam uma realidade. Um mundo baseado na confiança, e não na desconfiança. É assim que o mundo avançou e é assim que o mundo pode avançar. Um mundo que se baseie no tratamento sério e competente das questões chave que vão dominar o futuro, que são os problemas sociais e ambientais. Todos nós devemos sempre aprender com os erros do passado. Os dos outros e os nossos próprios. Fica uma fundada esperança de recuperação do tempo perdido, e do património perdido.
António Carmona Rodrigues, 2007
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