Tomé Pires foi um destacado boticário português que viveu no Oriente no século XVI. Foi o primeiro embaixador português enviado à China e o autor da Suma Oriental, a primeira descrição europeia da Malásia e a mais antiga e extensa descrição portuguesa do Oriente. A obra faz a descrição pormenorizada da política, costumes e economia da Ásia daquele tempo.
Não se sabe quando e onde Tomé Pires terá nascido. Pode ter sido por volta de 1465, em Leiria ou Lisboa. Filho do boticário do rei D. João II, seguiu a tradição da época e aprendeu com o pai os truques do ofício. Tornou-se boticário de D. Afonso, herdeiro ao trono.
Em 1511, Tomé Pires partiu para a Índia. Levou consigo a sua “farmácia” e uma carta do rei D. Manuel I, que o recomendava a Afonso de Albuquerque. Instalou-se em Cananor, mas logo depois partiu para Cochim e, mais tarde, para Malaca, na actual Malásia.
Mas o mais interessante da sua história foi ter aproveitado a estadia para redigir uma obra fundamental - “Suma Oriental”. Foi a primeira vez que um português escreveu de forma tão detalhada sobre a Ásia, da Arábia ao Japão. Os lugares, a geografia e a forma como os povos viviam são descritos de forma minuciosa.
O autor confrontou os costumes dos Portugueses com os dos asiáticos, como dá para perceber na seguinte passagem: “Quando o doente tem febre, come peixe e lava-se muitas vezes.” Ao que contrapõe: “Os nossos homens com febres comem galinhas gordas e bebem vinho.” Ainda hoje é uma obra imprescindível para “todas as pessoas que estudam a Ásia do século XVI”.
Tomé Pires teve o propósito de esclarecer o rei de Portugal sobre geografia vegetal exacta dos produtos em que era perito, anotando a qualidade, a proveniência, o valor e a maneira de os obter e comercializar.
Terá morrido de doença em 1524, mas segundo outras opiniões terá vivido mais algum tempo (até cerca de 1540), embora sem autorização para sair da China.
Não se sabe quando e onde Tomé Pires terá nascido. Pode ter sido por volta de 1465, em Leiria ou Lisboa. Filho do boticário do rei D. João II, seguiu a tradição da época e aprendeu com o pai os truques do ofício. Tornou-se boticário de D. Afonso, herdeiro ao trono.
Em 1511, Tomé Pires partiu para a Índia. Levou consigo a sua “farmácia” e uma carta do rei D. Manuel I, que o recomendava a Afonso de Albuquerque. Instalou-se em Cananor, mas logo depois partiu para Cochim e, mais tarde, para Malaca, na actual Malásia.
Mas o mais interessante da sua história foi ter aproveitado a estadia para redigir uma obra fundamental - “Suma Oriental”. Foi a primeira vez que um português escreveu de forma tão detalhada sobre a Ásia, da Arábia ao Japão. Os lugares, a geografia e a forma como os povos viviam são descritos de forma minuciosa.
O autor confrontou os costumes dos Portugueses com os dos asiáticos, como dá para perceber na seguinte passagem: “Quando o doente tem febre, come peixe e lava-se muitas vezes.” Ao que contrapõe: “Os nossos homens com febres comem galinhas gordas e bebem vinho.” Ainda hoje é uma obra imprescindível para “todas as pessoas que estudam a Ásia do século XVI”.
Tomé Pires teve o propósito de esclarecer o rei de Portugal sobre geografia vegetal exacta dos produtos em que era perito, anotando a qualidade, a proveniência, o valor e a maneira de os obter e comercializar.
Terá morrido de doença em 1524, mas segundo outras opiniões terá vivido mais algum tempo (até cerca de 1540), embora sem autorização para sair da China.
Lisboa com Carmona propõe solicitar à Comissão Municipal de Toponímia a melhor forma de incluir Tomé Pires na Toponímia de Lisboa, dando início ao respectivo processo nos termos da Postura Municipal sobre Toponímia e Numeração de Polícia.
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