Os Vereadores do Movimento "Lisboa com Carmona" apresentaram ontem, na Reunião Pública de Câmara, uma Moção que defende a extensão da Linha Amarela do Metropolitano a Alcântara.
Num quadro de definição das políticas territoriais, o sistema de mobilidade e transportes assume uma importante dimensão na articulação de usos e funções, na qualidade de vida dos cidadãos, na sustentabilidade ambiental, social e económica e na qualidade do ambiente urbano.
Ao Município de Lisboa cabe a promoção da melhoria de gestão do sistema de mobilidade e transportes e das condições de acessibilidade da cidade de Lisboa, tendo com este objectivo sido promovido o Plano de Mobilidade da Cidade de Lisboa, cujas propostas se encontram vertidas nos estudos de revisão do PDM datados de 2007.
Como orientações gerais deste Plano de Mobilidade, é assumido que não é sustentável um crescimento do uso do transporte individual como paradigma da mobilidade do cidadão, devendo antes ser adoptadas políticas de promoção e gestão efectiva da mobilidade pedonal e das redes de transportes colectivos.
Também como premissa essencial de actuação na organização e na gestão do sistema de mobilidade e transportes deve procurar assegurar-se a qualidade do serviço em todos os modos e combinações de modos de transportes.
Neste enquadramento, Alcântara surge como um ponto fulcral nas intervenções para melhoria do sistema de mobilidade e redes de transportes colectivos, tendo suscitado desde há vários anos um conjunto de preocupações que se têm vertido em tentativas de intervenções a desenvolver através de instrumentos de gestão territorial.
A formalização destes instrumentos de gestão territorial nunca se efectivou, pois a problemática de intervenção em Alcântara surgiu sempre condicionada pela solução do nó rodoviário e dos acessos rodo-ferroviários à área portuária de Alcântara.
A importância da resolução deste nó, a par da implementação das medidas estratégicas para melhoria das redes de transporte colectivo, constitui um momento ímpar para a consolidação da melhoria do sistema de mobilidade da cidade de Lisboa.
Do conjunto das medidas preconizadas, tem assumido incontornável importância a existência de uma linha de metro em Alcântara, uma vez que os níveis de mobilidade que se atingiriam com esta ligação são fundamentais para a eficácia e optimização da rede de transportes colectivo.
Tendo presente a actual rede de metropolitano e as soluções passíveis de serem adoptadas com aquele objectivo, conclui-se que o prolongamento da Linha Amarela desde o Rato até Alcântara será aquele que melhor responderia a este objectivo com uma eficácia significativa na qualidade do serviço, quer neste modo individual quer na sua ligação ao modo ferroviário já existente em Alcântara.
Actualmente, a utilização da Linha Amarela apresenta desequilíbrios que importa também contornar, não só pelos aspectos relativos ao sistema de mobilidade mas também à racionalização e ao aproveitamento do investimento feito. Atente-se no seguinte: no período da manhã, os comboios partem de Odivelas com níveis de ocupação bastante elevados, retornado vazios. No período da tarde, processa-se o inverso, partindo de Odivelas vazios e retornando cheios. Com a extensão até Alcântara optimizar-se-iam estes fluxos através dos utilizadores da linha de Cascais.
Considerando que recentemente foram apresentados estudos da maior relevância na zona de Alcântara, designadamente a ligação ferroviária da Linha de Cascais à Linha de Cintura e as novas acessibilidades ao Porto de Lisboa, sem que tenha sido mencionado o prolongamento da rede do Metropolitano até Alcântara, os Vereadores eleitos pela lista “Lisboa com Carmona”, defendem que a Câmara Municipal de Lisboa deve:
1. Reforçar a sua posição junto da Administração Central sobre a necessidade do prolongamento da Linha Amarela do Metropolitano até Alcântara, em consonância com o previsto no PROT-AML, nos estudos de 2007 para a revisão do PDM e no Plano “Lisboa 2012 – Uma Visão Estratégica”.
2. Integrar na proposta do Plano de Urbanização de Alcântara, cujos Termos de Referência foram aprovados em Reunião de Câmara de 19 de Março de 2008 através da Proposta n.º 93/2008, o projecto de prolongamento até Alcântara desta linha de metropolitano.
Ao Município de Lisboa cabe a promoção da melhoria de gestão do sistema de mobilidade e transportes e das condições de acessibilidade da cidade de Lisboa, tendo com este objectivo sido promovido o Plano de Mobilidade da Cidade de Lisboa, cujas propostas se encontram vertidas nos estudos de revisão do PDM datados de 2007.
Como orientações gerais deste Plano de Mobilidade, é assumido que não é sustentável um crescimento do uso do transporte individual como paradigma da mobilidade do cidadão, devendo antes ser adoptadas políticas de promoção e gestão efectiva da mobilidade pedonal e das redes de transportes colectivos.
Também como premissa essencial de actuação na organização e na gestão do sistema de mobilidade e transportes deve procurar assegurar-se a qualidade do serviço em todos os modos e combinações de modos de transportes.
Neste enquadramento, Alcântara surge como um ponto fulcral nas intervenções para melhoria do sistema de mobilidade e redes de transportes colectivos, tendo suscitado desde há vários anos um conjunto de preocupações que se têm vertido em tentativas de intervenções a desenvolver através de instrumentos de gestão territorial.
A formalização destes instrumentos de gestão territorial nunca se efectivou, pois a problemática de intervenção em Alcântara surgiu sempre condicionada pela solução do nó rodoviário e dos acessos rodo-ferroviários à área portuária de Alcântara.
A importância da resolução deste nó, a par da implementação das medidas estratégicas para melhoria das redes de transporte colectivo, constitui um momento ímpar para a consolidação da melhoria do sistema de mobilidade da cidade de Lisboa.
Do conjunto das medidas preconizadas, tem assumido incontornável importância a existência de uma linha de metro em Alcântara, uma vez que os níveis de mobilidade que se atingiriam com esta ligação são fundamentais para a eficácia e optimização da rede de transportes colectivo.
Tendo presente a actual rede de metropolitano e as soluções passíveis de serem adoptadas com aquele objectivo, conclui-se que o prolongamento da Linha Amarela desde o Rato até Alcântara será aquele que melhor responderia a este objectivo com uma eficácia significativa na qualidade do serviço, quer neste modo individual quer na sua ligação ao modo ferroviário já existente em Alcântara.
Actualmente, a utilização da Linha Amarela apresenta desequilíbrios que importa também contornar, não só pelos aspectos relativos ao sistema de mobilidade mas também à racionalização e ao aproveitamento do investimento feito. Atente-se no seguinte: no período da manhã, os comboios partem de Odivelas com níveis de ocupação bastante elevados, retornado vazios. No período da tarde, processa-se o inverso, partindo de Odivelas vazios e retornando cheios. Com a extensão até Alcântara optimizar-se-iam estes fluxos através dos utilizadores da linha de Cascais.
Considerando que recentemente foram apresentados estudos da maior relevância na zona de Alcântara, designadamente a ligação ferroviária da Linha de Cascais à Linha de Cintura e as novas acessibilidades ao Porto de Lisboa, sem que tenha sido mencionado o prolongamento da rede do Metropolitano até Alcântara, os Vereadores eleitos pela lista “Lisboa com Carmona”, defendem que a Câmara Municipal de Lisboa deve:
1. Reforçar a sua posição junto da Administração Central sobre a necessidade do prolongamento da Linha Amarela do Metropolitano até Alcântara, em consonância com o previsto no PROT-AML, nos estudos de 2007 para a revisão do PDM e no Plano “Lisboa 2012 – Uma Visão Estratégica”.
2. Integrar na proposta do Plano de Urbanização de Alcântara, cujos Termos de Referência foram aprovados em Reunião de Câmara de 19 de Março de 2008 através da Proposta n.º 93/2008, o projecto de prolongamento até Alcântara desta linha de metropolitano.
1 comentário:
Então,Alcântara ou o nó de Alcantâra pode ser resolvido,sem necessidade de ficarmos a ver o Tejo por umas "nesgas" ou "frinchas" por entre os contentores, como o Zé apoia.Alguém lhe consegue explicar isto? Talvez com desenhos, e mesmo assim no momento actual...duvido que perceba.
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