Há Festa na Cidade!
As Festas da Cidade de Lisboa decorreram ao longo do mês de Junho, como tem sido hábito. Mas a edição deste ano não ficou isenta de algumas grandes trapalhadas, tais como as peripécias e o atraso no arranque da Feira do Livro, ou ainda a iniciativa desta maioria PS/BE de ter aprovado uma proposta visando reduzir drasticamente os apoios às colectividades para os arraiais populares, maioria essa que, felizmente, deu uma volta atrás e voltou a dar os apoios iguais aos do ano anterior.
Pese embora o programa autárquico do PS para as intercalares incluir expressamente uma medida visando “repudiar qualquer aproveitamento do espaço público para fins comerciais”, tem-se assistido a diversos exemplos de como se promete uma coisa e se faz outra. Escandaloso exemplo foi o da Praça das Flores, com a campanha dos automóveis Skoda! Mas outros foram igualmente chocantes, como a pindérica campanha de iluminação do Natal de 2007 patrocinada pelo banco espanhol Santander. Nas Festas da Cidade deste ano espalharam-se bandeiras de diversos patrocinadores por vários locais da cidade: Restauradores, Av. da Liberdade, Marquês de Pombal, alto do Parque Eduardo VII, Praça de Espanha, etc.
Pessoalmente, não acho mal que certas empresas privadas se possam associar às Festas da Cidade, patrocinando-as em troca de publicidade no espaço público. O que é já difícil de entender é por que é que as Festas da Cidade terminaram há mais de dois meses e a publicidade continua espalhada pela cidade, com a referência do apoio às festas!
Será que alguém se esqueceu de retirar a publicidade? Será que as Festas da Cidade se prolongaram e ninguém deu por nada? Será que as contrapartidas de publicidade diziam respeito a um período de tempo que ia para além das Festas? Ou será que isto é um prenúncio do que vão ser umas verdadeiras Festas neste ano eleitoral? Para quem levantou a bandeira do rigor, estas bandeiras não ficam nada bem na fotografia.
As Festas da Cidade de Lisboa decorreram ao longo do mês de Junho, como tem sido hábito. Mas a edição deste ano não ficou isenta de algumas grandes trapalhadas, tais como as peripécias e o atraso no arranque da Feira do Livro, ou ainda a iniciativa desta maioria PS/BE de ter aprovado uma proposta visando reduzir drasticamente os apoios às colectividades para os arraiais populares, maioria essa que, felizmente, deu uma volta atrás e voltou a dar os apoios iguais aos do ano anterior.
Pese embora o programa autárquico do PS para as intercalares incluir expressamente uma medida visando “repudiar qualquer aproveitamento do espaço público para fins comerciais”, tem-se assistido a diversos exemplos de como se promete uma coisa e se faz outra. Escandaloso exemplo foi o da Praça das Flores, com a campanha dos automóveis Skoda! Mas outros foram igualmente chocantes, como a pindérica campanha de iluminação do Natal de 2007 patrocinada pelo banco espanhol Santander. Nas Festas da Cidade deste ano espalharam-se bandeiras de diversos patrocinadores por vários locais da cidade: Restauradores, Av. da Liberdade, Marquês de Pombal, alto do Parque Eduardo VII, Praça de Espanha, etc.
Pessoalmente, não acho mal que certas empresas privadas se possam associar às Festas da Cidade, patrocinando-as em troca de publicidade no espaço público. O que é já difícil de entender é por que é que as Festas da Cidade terminaram há mais de dois meses e a publicidade continua espalhada pela cidade, com a referência do apoio às festas!
Será que alguém se esqueceu de retirar a publicidade? Será que as Festas da Cidade se prolongaram e ninguém deu por nada? Será que as contrapartidas de publicidade diziam respeito a um período de tempo que ia para além das Festas? Ou será que isto é um prenúncio do que vão ser umas verdadeiras Festas neste ano eleitoral? Para quem levantou a bandeira do rigor, estas bandeiras não ficam nada bem na fotografia.
8 de Setembro de 2008
António Carmona Rodrigues
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