É com enorme agrado que os Vereadores do Movimento “Lisboa com Carmona” assistem às obras que se encontram em curso em Alcântara e que visam a retirada da passagem superior pedonal.
Esta iniciativa remonta a Dezembro de 2006, altura em que o anterior Executivo considerou que seria adequado concretizar a curto prazo a acção de desmonte da passagem visando a requalificação do ambiente urbano local e prevendo a execução de arranjo exterior de superfície que ampliasse o conforto e a segurança pedonal deste importante percurso.
Esta passadeira foi construída nos anos noventa para assegurar as ligações pedonais entre as estações de Alcântara-Terra e Alcântara-Mar. Contudo, encontrava-se em avançado estado de degradação e abandono, situação que em nada contribuía para a dignificação do local em termos estéticos e de segurança dos utilizadores. Para além disso, o elevado investimento realizado nunca conseguiu atingir plenamente o objectivo de melhoria das condições de mobilidade dos utilizadores de transportes públicos, podendo mesmo dizer-se que se está perante uma iniciativa que foi um verdadeiro fiasco.
Com os trabalhos de elaboração do Plano de Pormenor de Alcântara depressa se verificou que as soluções encontradas não contemplavam a manutenção desta passadeira pelo que se entendeu desde logo da importância da sua retirada a curto prazo.
Foram desencadeados contactos com a REFER que se mostrou, desde logo, a primeira interessada tendo, em 8 de Janeiro de 2007, submetido à apreciação dos Serviços da Câmara um procedimento administrativo para licenciamento da respectiva obra de demolição.
Os atrasos na conclusão desse procedimento prenderam-se com a apreciação dos serviços municipais, nomeadamente do Departamento de Património Imobiliário cuja emissão de parecer foi protelada por situações inconclusivas acerca da titularidade dos terrenos onde assenta a referida passadeira.
Já no início do mandato da actual coligação PS/BE, o Movimento “Lisboa com Carmona” apresentou uma proposta à Câmara com vista à emissão do referido parecer pelo Departamento de Património Imobiliário com carácter de urgência ou ao estabelecimento de uma outra solução que suportasse a decisão do Executivo com vista ao desmonte da referida passagem.
Presentemente confrontamo-nos no terreno com o desmonte da passadeira, sem que a este grupo de vereadores tenha sido dada qualquer informação sobre o desenvolvimento do processo, nem se conheçam as soluções encontradas para o tratamento da superfície que irá futuramente suportar os percursos pedonais das ligações entre Alcântara Terra e Alcântara Mar.
Pese embora estes factores, não podemos deixar de dar nota positiva a esta intervenção que corresponde tão só ao concretizar de uma iniciativa que visa a requalificação urbana desta zona da cidade e amplia o conforto e a segurança pedonal deste importante percurso.
António Carmona Rodrigues, Setembro 2008
Esta iniciativa remonta a Dezembro de 2006, altura em que o anterior Executivo considerou que seria adequado concretizar a curto prazo a acção de desmonte da passagem visando a requalificação do ambiente urbano local e prevendo a execução de arranjo exterior de superfície que ampliasse o conforto e a segurança pedonal deste importante percurso.
Esta passadeira foi construída nos anos noventa para assegurar as ligações pedonais entre as estações de Alcântara-Terra e Alcântara-Mar. Contudo, encontrava-se em avançado estado de degradação e abandono, situação que em nada contribuía para a dignificação do local em termos estéticos e de segurança dos utilizadores. Para além disso, o elevado investimento realizado nunca conseguiu atingir plenamente o objectivo de melhoria das condições de mobilidade dos utilizadores de transportes públicos, podendo mesmo dizer-se que se está perante uma iniciativa que foi um verdadeiro fiasco.
Com os trabalhos de elaboração do Plano de Pormenor de Alcântara depressa se verificou que as soluções encontradas não contemplavam a manutenção desta passadeira pelo que se entendeu desde logo da importância da sua retirada a curto prazo.
Foram desencadeados contactos com a REFER que se mostrou, desde logo, a primeira interessada tendo, em 8 de Janeiro de 2007, submetido à apreciação dos Serviços da Câmara um procedimento administrativo para licenciamento da respectiva obra de demolição.
Os atrasos na conclusão desse procedimento prenderam-se com a apreciação dos serviços municipais, nomeadamente do Departamento de Património Imobiliário cuja emissão de parecer foi protelada por situações inconclusivas acerca da titularidade dos terrenos onde assenta a referida passadeira.
Já no início do mandato da actual coligação PS/BE, o Movimento “Lisboa com Carmona” apresentou uma proposta à Câmara com vista à emissão do referido parecer pelo Departamento de Património Imobiliário com carácter de urgência ou ao estabelecimento de uma outra solução que suportasse a decisão do Executivo com vista ao desmonte da referida passagem.
Presentemente confrontamo-nos no terreno com o desmonte da passadeira, sem que a este grupo de vereadores tenha sido dada qualquer informação sobre o desenvolvimento do processo, nem se conheçam as soluções encontradas para o tratamento da superfície que irá futuramente suportar os percursos pedonais das ligações entre Alcântara Terra e Alcântara Mar.
Pese embora estes factores, não podemos deixar de dar nota positiva a esta intervenção que corresponde tão só ao concretizar de uma iniciativa que visa a requalificação urbana desta zona da cidade e amplia o conforto e a segurança pedonal deste importante percurso.
António Carmona Rodrigues, Setembro 2008
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